Tudo é utopia até que nós decidamos o contrário.
21
Fev 08
A culpa é do/a Pinto, às 16:38link do post

Ora aí está o novo capitulo da história...

 

 


- Vamos subir ou quê? – Perguntou o Peter Pan numa de aventureiro.
- Vamos! – Exclamei eu, a o mesmo tempo que a Bé dizia, num tom assustado e dando um passo atrás:
- Não acho muito boa ideia. – A Xana e a Jessy assentiram com a cabeça concordando com a Bé e o Peter Pan acenou negativamente com a cabeça:
- Vocês dizem que nada se passa aqui…meninas onde está o vosso espírito aventureiro?! – Perguntou o Bernardo num tom entusiasmado vendo que todas elas estavam apreensivas. Elas acabaram por concordar e, após pegar num pano do pó e nos meus óculos, subimos. Ao chegarmos lá, aquilo estavam muito escuro e não se via nada. Tropecei em várias caixas e só não caí redonda no chão, porque me agarrei a uma mesa que lá estava. Após vários encontrões, guinchos histéricos da parte das raparigas e depois de vários…apalpanços (combinámos que o que aconteceu naquele sótão ficaria naquele sótão!), o Peter Pan teve a brilhante ideia de ligar a lanterna do telemóvel!!!
 
- Só te lembraste agora!?!?!?! – Perguntou a Bé num guincho ensurdecedor. Ele encolheu os ombros, já com o telemóvel ligado e apontou para vários sítios, procurando uma janela, um candeeiro ou qualquer outra fonte de luz. Mas electricidade….essa nunca devia ter chegado aquele sótão! De repente, vimos uma janela e pedi ao Peter Pan e ao Bernardo que me ajudassem a abri-la, uma vez que (após várias tentativas, não consegui abrir) as dobradiças estavam ferrugentas. Ao abrir-mos a janela uma luz imensa atingiu aquele sótão, antes sombrio. Todos se aproximaram da janela e vimos a paisagem:
- Aquele não é o rio? – Perguntou o Bernardo apontando para o fundo daquela “paisagem retirada de um postal”. Ficámos todos admirados por aquela vila ser tão pequena e ao mesmo tempo tão bonita.
 
 

 
 O Peter Pan resolveu virar costas à paisagem e explorar o sótão, enquanto nós ficávamos deslumbrados com o que víamos. Parecia algo retirado de um filme de terror. Uma manobra à Patrick Swaize ou uma cena do Stephen King.
- Fotos!!! – Exclamou o Peter Pan após um bocado. Não demos conta da presença da minha mãe até ela aparecer na nossa frente e gritar:
- ÍSIS!!!!!
- Sabias que tínhamos um sótão? – Perguntei eu inocentemente, voltando-me e vendo-a. Eu mantinha os braços cruzados e a Jessy e as outras sorriam, um pouco tímidas ao conhecer a minha mãe. mas nenhum de nós percebeu que ela estava zangada.
- Ísis! Eu não te dei autorização para subires para aqui pois não? – Perguntou ela num tom severo com que não falava comigo há anos.
- But mom…. – Iniciei eu de forma meiga, aproximando-me e tentando que ela se aproximasse de mim.
- Nem venhas com falinhas mansas! Já daqui para fora! – Exclamou ela num tom mais severo que o anteriormente usado. Olhei para ela com ar indignado e fui a primeira a descer do sótão, passando por ela tipo furacão. Todos eles pediram desculpa por termos invadido o espaço dela, mas eu fiquei demasiado zangada e segui para o meu quarto, batendo com a porta atrás de mim. A Bé bateu muito devagarinho a porta e após eu dizer para entrarem, eles assim o fizeram, mas de forma muito cuidadosa e com medo que eu explodisse para cima deles. Pedi desculpas pelo que a minha mãe fez e eles disseram que não havia problema e que a sua reacção era compreensível. A minha mãe entrou no quarto e disse num tom muito mais carinhoso:
 
- Agora sim, vou sair!!! – Olhou para todos eles, demasiado envergonhados para dizerem alguma coisa. – Vê se não voltas aquele sótão, ok? Se eu sei que lá foste…. – Continuou ela num tom um pouco mais severo. – Bem! Desçam para lanchar! Fiz muffins e biscoitos! Ah! O meu nome é Beatriz! – Bateu a porta do meu quarto e, deixando-a sair de casa, descemos. Ao chegarmos a cozinha as raparigas perguntaram onde tinha os pratos e tudo o resto para ajudarem a pôr a mesa para o lanche.
- Sabem que mais? – Iniciei eu, ainda um bocado de trombas. – Vocês podiam ligar aquela rapariga que hoje tinha a foto da tal Dona Aurora na mão. Aquela que dizia que a senhora era a melhor amiga dela. A Drika! – Exclamei eu lembrando-me do nome dela. – Ela podia vir ter connosco e comia dos muffins da minha mãe. Talvez nos ríssemos um bocado por causa da misteriosa Dona Aurora! Convidem a Sara também. – Ligaram-lhe imediatamente e, em menos de cinco minutos a Drika tinha chegado com a Sara. Eles começaram-me a contar o quão secante é aquela vila.
- O verão é que é melhorzito! – Exclamou a Xana.
 
 
- Melhor?!?! – Perguntou a Jessy zangada. – Não se passa nada no verão. Não temos uma piscina, uma praia fluvial, nem um miúdo giro. O rio é uma porcaria e depois ainda vêm aquelas tipas da nossa turma falar do “maravilhoso verão….” – Comunicou a Jessy imitando o tom de voz queque e arrastado das raparigas. – “…numa praia da república dominicana”! Elas nem sabem onde é a República dominicana! – Exclamou ela num tom zangado e frustrado.
- Calma aí! – Exclamou a Drika espetando o dedo no ar como que se tivesse sido iluminada por algo celestial. – Mas no verão, os rapazes que cá viveram vêm cá, a esta vila secante, passar férias! Já para não falar nos fins-de-semana. Alguns vêm cá, ou estão-se a esquecer do irmão da Xana e dos irmãos Almeida? Os irmãos Almeida meninas!!! Eles vêm cá aos fins-de-semana, feriados e festas da vila… – Elucidou a Drika com ar de herói. Todas as raparigas fizeram um “Uh!” ou deram um “Wiiiiiiiiiiip”, à Hannah Montana. A reacção do grupo feminino era de entusiasmado histérico.
- Ah!!! Isso é diferente!!! – Disse a Jessy de seguida levantando as mãos animada.
 
- Realmente…o que é nacional é realmente muuuuito bom!!! – Exclamou a Bé, manifestando-se. – Mas espera….os mais velhos não são portugueses! Oh! Esquece! – Exclamou ela, provavelmente lembrando-se deles e colando no armário amarelo da minha cozinha.
- Quem são eles? – Perguntei eu sem saber do que falavam.
- São três irmãos muuuuuuuito giros. Três deles são do primeiro casamento da mãe. O pai deles morreu com cancro e há uns quatro anos tempo, ela casou-se com um senhor e ele tem mais dois filhos: o rapaz tem 8 anos e a rapariga…estuda cá. Nono ano não é? – Perguntou a Xana, um pouco confusa mas mesmo assim, entusiasmadíssima.
- Ela chama-se Petra e o miúdo pequeno é o Manuel. Os outros três chamam-se Alex, James e Nick.
- Eles são giros? – Perguntei eu, bebendo um bocado de Coca-Cola perguntando-me se os rapazes seriam americanos, britânicos, ou coisa parecida uma vez que os nomes deles sugeriam algo desse género.
- Se são giros? – Perguntou a Drika numa gargalhada. – Aquilo é do melhor que há!!! É que são mesmo lindos!!! – Os dois rapazes afogavam-se em sumo e em muffins, enquanto nós debatíamos os rapazes giros “lá da terra”.
- O James é o mais giro e mais alto deles todos. Deve ter à volta de 1,78m. O Alex trabalha na loja de música, aqui na cidade ao lado. Toca guitarra como ninguém e quando toca fica super concentrado! Ele é tããããão fofo…. – Disse a Bé, em êxtase por causa do mais velho dos três irmãos.
 
- A Bé gosta especialmente do Alex…. – Comentou a Jessy com ar de miúda da primária. – Continuando! O James estuda na universidade na cidade aqui ao lado. Vive com o irmão! Eles dão-se mesmo muito bem! – Exclamou a Jessy.
- Isso é fixe! – Comentei eu, sendo filha única. Pelo menos naquela altura achava isso…
- Adora matemática e está num curso qualquer relacionado com isso! – Disse a Drika. – E falo por experiência quando digo que ele é muito bom a matemática uma vez que ele no fim-de-semana passado me tirou uma dúvida…. – Contou a Drika, bebendo sumo de seguida à espera da reacção das raparigas.
- Não posso!!!! – Disse a Sara de boca aberta e olhos arregalados.
- Eu odeio-te!!!!! – Exclamou a Xana atirando-lhe com migalhas de muffin para a cara. Atitude que fez com que a Drika se risse muito. Depois desta “discussão” entre as raparigas, a Drika contou que a mãe dela é prima de não sei quem, que é muito loira, que é amiga da outra que conhece a família dos rapazes e, a própria da Drika, conseguiu tirar-lhes algumas fotos durante um jantar qualquer a que ela também foi e mostrou-me fotografias deles. E tinham razão: o James é definitivamente o mais giro. Aquele típico ar de “rebeeeeeeeelde” (como diz a Xana): calças relativamente largas, t-shirts e coletes desabotoados, ou calças um bocado mais justas com camisas brancas….cabelo preto, ondulado, olhos escuros e profundos e mãos grandes de quem toca guitarra:
 
- Ele toca guitarra não toca? – Perguntei eu curiosa, quase que afirmando que o James tocava guitarra.
- Como sabes? – Perguntou a Bé.
- Pelas mãos. Eu toco guitarra, e ao mais não se nota…. – Afirmei eu mostrando a minha mão demasiado pequena para tocar guitarra. – Mas nos gajos, costuma notar-se. Sei isso porque muitos dos surfistas que conheci também tocavam guitarra. – Expliquei eu com um sorriso lembrando-me daqueles cabelos loiros esvoaçantes em cima de uma prancha de surf, ou enfiados naqueles calções com flores havaianas….acordei depois de a Xana me chamar muitas vezes e comuniquei-lhes, deixando-as com um novo sorriso na cara: – Se quiserem dou-vos os e-mails de alguns deles.
- Ah! O James, Alex e o Nick nasceram no Texas…
- Tás a gozar!!!! – Exclamei eu.
- A sério! – Afirmou a Drika animada. – Eles dizem que “everything is bigger in Texas”!
- Eu vivi lá quase um ano. – Enquanto nos debatíamos sobre os rapazes e enquanto decidíamos se umas calças pretas ficavam bem com um top vermelho e um colete preto por cima ou se as nódoas de batom saiam bem do colarinho da camisa de um gajo, os rapazes mexiam num livro ao qual nós não ligámos. De repente o Peter Pan levanta-se e diz:
- Drika dá-me a foto da tua Dona…Dona...
- Dona Aurora, Maximino!!!! Estás a insultá-la!!!! – Exclamou a Drika muito séria, puxando a fotografia para ela.
- Desculpa, mas dá-me já a foto! – Pediu ele, que apesar de falar com gentileza pedi a fotografia com alguma urgência. Ela passou-lhe a foto para a mão e o Bernardo exclamou levando as mãos à cabeça, num gesto muito admirado:
 
- Isto é surreal!!! – Todos nos aproximámos, sem perceber a que se referiam e qual não é o nosso espanto quando vemos que a foto que a Drika tinha em sua posse é de uma senhora chama Lídia e sabemos isso porque ela constava do álbum de fotos que o Peter Pan tinha “subtraído” do meu sótão….
- Roubaste um álbum de fotos do sótão dela!?!?!!?! – Perguntou a Bé em tom repreensivo, dando uma chapada seca na testa do Peter Pan.
- Desculpa Ísis, mas para a tua mãe gritar é porque esconde algo e eu sou curioso. – Começámos a ver o álbum e apenas víamos nomes de pessoas de quem nunca tínhamos ouvido falar: Maria Adelaide, Cláudia, Joana, Mariana…nunca nenhum de nós ouvira falar naqueles nomes mas continuámos a folhear o álbum de fotos antigo. As fotografias eram a preto e branco e algumas datavam de 1946. Eu peguei na foto da Dona Aurora…quer dizer… Dona Lídia e voltei-a.
- Acho que isto tem qualquer coisa escrita…. – Disse eu, tentando tirar a fotografia da moldura. O Bernardo aproximou-se de mim e ambos tentámos tirar a foto da pequena moldura….ao tirar-mos o Bernardo leu:
 
- Lídia Ferreira…Falecida! Janeiro de 2006!!!!! – A Drika deu um salto enorme da cadeira onde estava e começou a dar saltinhos pequenos enquanto se ria com os olhos cheios de lágrimas e gesticulava de forma nervosa. Não percebemos se estava a chorar de tanto rir ou se ria para não chorar:
- Oh meu Deus!!! Oh meu Deus!!! Oh meu Deus!!! Oh meu Deus!!! Oh meu Deus!!! – Guinchava a Drika que tremia por todos os lado. – Eu brinquei com o que não devia!!! Com uma senhora morta!!! Oh meu Deus!!! Eu vou para o inferno!!! Eu vou para o inferno!!! – A Bé afastou-se da mesa a rir-se e nenhum de nós aguentou. A situação tinha piada! Todos nos rimos, gozando a Drika e o seu medo de “espíritos”.
- Oh Drika!!!! Tem calma!!!! – Exclamou a Sara tentando que a Drika parasse com os altinhos histéricos e tudo o resto, mas nem a sua melhor amiga (a Sara) conseguia conter a gargalhada perante esta situação.
- Acho que devíamos guardar isso no teu quarto, Ísis. – Disse o Peter Pan, após uns bons 10 minutos de gozo e depois de a Drika guinchar que ia chegar a casa, tomar Xanax e adormecer. – Eu vou fazer perguntas sobre os nomes das pessoas que aqui estão e se descobrir algo aviso-vos. – Afirmou o Peter Pan, que pelo que percebi viviam na vila desde que nasceu, ao contrário de todos os outros que tinham vindo por “arrasto”. Ou os pais arranjaram trabalho lá, ou os pais quiseram voltar a viver na vila onde nasceram… Subi ao meu quarto a esconder aquilo debaixo da cama e ao chegar cá a baixo a Bé sugeriu que fossemos comer um gelado.
 
- E sim!!! Temos gelados….da marca Olá!!! Mas são gelados!!!! – Exclamou a Xana que queria mostrar que tinham algo de jeito nesta…vilazeca, mas mesmo assim estava desanimada. Saímos de minha casa e a meio do caminho passa por nós um carro que nenhum deles reconheceu.
- Isto é uma vila muito pequena e toda a gente se conhece e eu não reconheço aquele carro. – Disse a Jessy com ar curioso.
- Só espero que seja gente jovem! – Exclamou a Xana. – E por gente jovem eu quero dizer gajos giros. Ao chegar-mos ao café do senhor Zé (foi assim que lhe chamaram), vemos o carro que passou por nós, estacionado mesmo à nossa frente. Entrámos no café e aquilo parecia um mundo diferente. Nas paredes havia papel de parede preto e prateado, o balcão era vermelho preto e lá dentro….só havia gente jovem!!! Ao entrarmos sentámo-nos numa mesinha do canto que eles afirmaram ser o seu cantinho e que mais ninguém se sentava lá. Antes de se sentar a Xana afirmou que tinha de ir à casa de banho e ela e a Jessy foram juntas, deixando-me com os dois rapazes e com a Drika, ainda estática e com a Sara a rir-se da cara desta última.
- Eu vou-me embora. – Afirmou a Drika ainda parva com o que lhe tinha acontecido. Eles levantaram-se, deixando-me sozinha com os dois rapazes. A Xana e a Jessy correm para nós e dizem muito baixinho e em coro:
- Eles estão ali!!!!
- Eles? – Perguntei eu, sem perceber.
- Eles quem? – Perguntou o Bernardo. De repente vemos três rapazes dirigirem-se à porta e aí reconheci-os pelas fotos que me tinham mostrado: era o Alex, o James e outro irmão deles, do qual ainda não sabia o nome.
 
- Alex!!! – Chamou o Peter Pan num tom entusiasmado mas muito másculo. Os três irmãos olharam e ao verem o Peter Pan e o Bernardo vieram de imediato ter com eles. Cumprimentaram-se de forma muito…rebelde!!!! Claro que não podiam comprometer a suas masculinidade….mas começaram a falar e nem se lembraram de nos apresentar, o que deixou as raparigas revoltadas.
- Que idiotas que estes dois nos saíram! – Disse baixinho a Jessy.
- Deviam estar a apresentar-nos, mas não…estão ali a falar de carros! Também, qual é o interesse do James no Ford Mustang do Peter? – Disse a Xana furiosa.
- É um carro! Eles ficam todos excitados com carros! – Exclamou a Bé num tom de sussurro revoltado.
- Ford Mustang??! Esse carro é americano… – comuniquei eu baixinho. Elas olharam para mim com ar “como sabes isso?” e eu comuniquei de seguida – eu vivi nos estados unidos, lembram-se. Mas esperem que eu resolvo a situação. Nós já os conhecemos. – Afirmei eu, levantando-me decidida a interromper aquela conversa. Cheguei ao pé dos rapazes, tossi atrás deles e meti-me entre o Bernardo e o Peter Pan, empurrando-os para o lado, de forma zangada e afirmei com um sorriso e uma lata monumental: – Desculpem interromper, mas não seria boa ideia apresentarem-NOS aos vossos amigos?!?! – Os três rapazes olharam para mim de alto a baixo vendo o estilo de “rebeeeeelde” como a Xana, agora lhe chama e ficaram admirados por verem uma “outsider” ali naquela vilinha de nada. – Afinal sou nova na cidade e gostaria de conhecer pessoas!
 
- Ah! Esta é a Ísis! Veio transferida de…de onde vieste mesmo? – Perguntou o Peter Pan confuso por eu ter tido tanta lata.
- San António, Texas! – Exclamei eu.
- Nós nascemos lá! – Exclamou o James. É mesmo giro!!! As raparigas tinham razão.
- E se em vez de falarmos de pé, nos sentássemos todos…? – Sugeri eu apontando para a mesa atrás de mim. E assim o fizemos: sentámo-nos todos à volta da mesa e a Bé disse baixinho:
- Podes escolher um deles…nós deixa mos! – Eu afirmei de imediato que queria o James e ela sorriu do tipo “foste logo escolher o mais giro…”. As raparigas conheceram os “irmãos maravilha”, eu conheci bem de perto o James e….soube que têm uma banda e que vão actuar neste mesmo fim-de-semana num bar na cidade aqui ao lado.
- Vocês é que podiam vir. – Afirmou o Alex olhando muito para a Jessy. Achámos a ideia brilhante e claro, após trocarmos números de telemóveis, os três rapazes foram embora.
- Tu és a minha nova melhor amiga! – Exclamou a Xana histérica.
- Esquece isso agora…temos é de planear bem a ida ao concerto. – Afirmou a Jessy.
- Ah…eu não posso ir. – Comunicou de imediato a Bé. Todos perguntámos o porquê, mas ela atrapalhou-se um bocado e não justificou muito bem. Apenas dizia que tinha de fazer umas coisas com a mãe, deixando ali um segredo por desvendar. Naquela noite estava a falar com a Jessy e com a Xana pela Internet quando a Internet foi a baixo:
- A net foi abaixo!!!! – Exclamei eu zangada.
- A minha também. – Afirmou a Jessy. – O Peter mandou-me uma mensagem. Ele disse…
Não percam o proximo capitulo, porque nós tambem não...

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